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Mascote

O Porquê da Adoção de um Animal?

Os animais de estimação trazem benefícios para tanto para crianças como para adultos, pois proporcionam boas experiências e novas aprendizagens. Podem ajudar ao nível da socialização, lealdade, espontaneidade, companhia, amizade, sentido de responsabilidade, respeito e amor, além de garantirem momentos de felicidade e de relaxamento.

A convivência entre animais e seres humanos tem vindo a sofrer alterações ao longo da história, à medida que os papéis desempenhados pelos mesmos se vão modificando. Os animais de estimação são, cada vez mais, encarados como membros de pleno direito de um conjunto de pessoas. Esta interação parece ser benéfica quer para as pessoas, quer para os animais.

Tal como nós, também os animais respondem aos estímulos e às experiências e, também para eles o contacto social é importante. Os animais de estimação devem ser escolhidos de acordo com as características e necessidades das pessoas que com eles vão viver, sem esquecer a adequação do ambiente e as condições de que o animal irá dispor.

A pedido das crianças e dos alunos do colégio, o Conselho Pedagógico, com a anuência da Direção Administrativa, decidiu, em 2013, adotar um cão. Ponderou as despesas, o esforço e a dedicação que um animal exige e questionou-se se o seu público-alvo teria já capacidade para cuidar de um animal. Chegou à conclusão que sim!

Para quem achar estranho ver um animal conviver, diariamente, ainda que com supervisão de um adulto, com os discentes de um estabelecimento de ensino, explique-se que os benefícios de ter animais de estimação são enormes, tanto a nível físico, como social, cognitivo e emocional.

Embora os aspetos positivos de ter um animal de companhia como parte integrante do colégio são difíceis de quantificar e explicar, já que estamos a falar, em grande parte, de sentimentos e emoções. Contudo, a verdade é que parecem ser bastantes os benefícios que estes podem proporcionar aos seres humanos, designadamente:

  • Companhia, companheirismo e a amizade que derivam da relação: pensa-se que a companhia seja um fator essencial para a promoção da saúde mental, apresentando entre outras vantagens a obtenção de amor, carinho, prazer e proteção; os animais podem ser uma grande fonte de conforto nos momentos mais difíceis;
  • Os animais de companhia promovem a interação entre os seus e outras pessoas: quando os passeiam com os seus cães, experimentam mais encontros sociais e um maior número de conversas com outros, face ao que aconteceria caso fossem a passear sozinhos; maior participação na comunidade; maior interação social;
  • Diminuição de sentimentos de solidão, isolamento, ansiedade, depressão e aumento da autoestima;
  • Melhoria na qualidade de vida da comunidade, com maiores estados de felicidade;
  • Promovem experiências estimulantes e inspiram humor e brincadeira;
  • Promovem sentimentos como a fidelidade, a segurança e o sentido de pertença.
  • Os animais de estimação também auxiliam na própria educação, na medida em que permitem que as crianças vivam, desde cedo, experiências e confrontos com situações naturais como o nascimento, a doença e o aprender a cuidar dos outros.
  • Crianças e alunos com animais de estimação tendem a estar melhor integradas socialmente, com redes sociais mais amplas na escola;
  • desenvolvimento da linguagem é também estimulado através da interação com os animais de estimação;
  • Crianças e alunos que vivem em contacto direto com animais de estimação têm um sistema imunológico mais fortalecido: há estudos que descrevem que o contacto com animais no primeiro ano de vida diminui a incidência de rinite alérgica e asma; a presença de animais pode ajudar, inclusivamente, a combater o aparecimento de alergias;
  • Os animais de estimação proporcionam um significativo sentido de segurança aos mais novos;
  • Melhorias ao nível da saúde física: estimulam o exercício físico, nomeadamente através de um maior número de caminhadas; maior satisfação física; animais incentivam para um nível de vida mais ativo; podem ser um bom aliado para combater a obesidade infantil;
  • Potenciam o exercício de responsabilidades (alimentar e escovar os animais, por exemplo); os mais pequenos criam empatia com os animais e aprendem a preocupar-se com a sua saúde e o seu bem-estar.

Processo de seleção

O nosso cão não foi escolhido ao acaso, depois de várias discussões internas e de um amplo consenso optou-se pela escolha de uma raça ativa, segura e tenaz, que está dotada de um faro extraordinariamente sensível.

Apesar de ter evoluído como cão de caça aquática, o Labrador Retriever não só se destaca na água, mas também em terra, onde é capaz de correr incansavelmente seguindo um rasto, qualidade que combina com uma memória visual que lhe permite lembrar-se do ponto de queda de várias aves.

De qualquer forma, é importante destacar que esta raça é muito equilibrada e nunca é agressiva, razão pela qual é um agradável cão de companhia. Por outro lado, o treino exige firmeza, pois é um bocado teimoso, mas não há ninguém perfeito, certo? A disciplina não é incompatível com a meiguice.

É muito carinhoso, não suporta estar sozinho e precisa de fazer muito exercício para dominar o elevado nível de energia, o que contrasta com a sua capacidade de desempenhar uma das funções típicas que desempenha atualmente: a de cão-guia de pessoas invisuais. Apesar deste trabalho requerer um treino especial, o que sobressai e se manifesta é a inteligência deste cão e a sua grande facilidade em aprender.

Também se destaca por ser muito amigo das crianças, com quem forma uma equipa incansável de brincadeiras e caminhadas.

A nossa mascote

Nome completo: Rio dos Divinus do Norte (informalmente apenas Rio);

Data de nascimento: 27/03/2013;

Local de origem: Arcozelo, Portugal;

Raça: Labrador Retriever;

Classificação: Grupo 8 – Secção 1 (cães cobradores de caça);

Tamanho: grande;

Altura ao garrote: 57 cm;

Peso: 40 kg;

Pelagem: lisa e curta (cor bege);

Sinais particulares: orelhas e cauda compridas.

De acordo com a Lei 8/2017 de 3 de março, que estabelece o estatuto jurídico dos animais, reconhecendo a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade, o CER, enquanto proprietário do animal, assegura o seu bem-estar, respeitando as suas características e o cabal exercício dos seus direitos, garantindo-lhe o acesso a cuidados médico-veterinários, periodicamente, ou sempre que justificado, incluindo as medidas profiláticas, de identificação e de vacinação previstas na lei.